* RUA GRANDE (Rua Cel Alexanzito) DE ARACATI, CEARÁ
* CÂMARA MUNICIPAL - TRADICIONAL PRÉDIO DE ARACATI
* Rua Cel Alexandrino, conhecida também como RUA GRANDE - A principal de Aracati, com muitos prédios TOMBADOS, casas de azuleijos e sobrados (Foto)
* SOBRADO DA RUA GRANDE - 3 (Três) Andares
LG
* Charles Chaplin: "A VIDA é uma PEÇA DE TEATRO que não permite ensaios. Por isso CANTE, RIA, DANCE, CHORE e VIVA INTENSAMENTE cada momento de sua vida...antes que a CORTINA SE FECHE, e a peça termine SEM APLAUSOS".
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
ARACATI CE 167 Anos
* COMEMORAÇÕES DOS 167 ANOS DA CIDADE DE ARACATI - CEARÁ - BRASIL (Emancipação Política"
* UMA MULTIDÃO (Foto) compareceu as festividades dos 167 Anos da cidade de ARACATI (A Terra dos Bons Ventos) desde 22 até 25/10 (Domingo).
- Desde o dia 22 de outubro, quinta-feira, a juventude aracatiense abriu as festividades da semana do município de ARACATI, a 152 km de Fortaleza, com dança, teatro e música. Depoimentos de autoridades e lideranças de juventude marcaram outro momento da festa exibidos num grande telão.
As bandas Cidade Alta, Dubby e Década de Ouro encerraram o primeiro dia. Na dança, o grupo de Swinguira do colégio Municipal e CJC empolgou a todos, além da academia Compasso do professor Epifânio Giló, o grupo GDC do professor Carlos Augusto (Porcão) e do grupo Evolution Mangnata de Jaguaruana. O Pedregal marcou presença com o grupo de teatro do Centro Oficina Escola com uma peça sobre o Aracati.
Uma exibição da equipe de Taekwondo campeã brasileira e norte-nordeste mostrou o talento que tem nossos atletas.
Em 167 anos de EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, a juventude aracatiense abri a festa em grande estilo. Sabemos da importância de um momento tão especial estes dias. O Governo Municipal, através da SEJUV, reitera seu compromisso no desenvolvimento do esporte e das juventudes.
As festividades forão de 22 a 25 (Domingo), com a tradicional REGATA DE JANGADAS DE MAJORLÂNDIA (XXXII).
Das 16 horas, na CEL. Pompeu , teve desfile tradicional das escolas.
* Fonte: SEJUV
* UMA MULTIDÃO (Foto) compareceu as festividades dos 167 Anos da cidade de ARACATI (A Terra dos Bons Ventos) desde 22 até 25/10 (Domingo).
- Desde o dia 22 de outubro, quinta-feira, a juventude aracatiense abriu as festividades da semana do município de ARACATI, a 152 km de Fortaleza, com dança, teatro e música. Depoimentos de autoridades e lideranças de juventude marcaram outro momento da festa exibidos num grande telão.
As bandas Cidade Alta, Dubby e Década de Ouro encerraram o primeiro dia. Na dança, o grupo de Swinguira do colégio Municipal e CJC empolgou a todos, além da academia Compasso do professor Epifânio Giló, o grupo GDC do professor Carlos Augusto (Porcão) e do grupo Evolution Mangnata de Jaguaruana. O Pedregal marcou presença com o grupo de teatro do Centro Oficina Escola com uma peça sobre o Aracati.
Uma exibição da equipe de Taekwondo campeã brasileira e norte-nordeste mostrou o talento que tem nossos atletas.
Em 167 anos de EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, a juventude aracatiense abri a festa em grande estilo. Sabemos da importância de um momento tão especial estes dias. O Governo Municipal, através da SEJUV, reitera seu compromisso no desenvolvimento do esporte e das juventudes.
As festividades forão de 22 a 25 (Domingo), com a tradicional REGATA DE JANGADAS DE MAJORLÂNDIA (XXXII).
Das 16 horas, na CEL. Pompeu , teve desfile tradicional das escolas.
* Fonte: SEJUV
terça-feira, 7 de julho de 2009
RIO DAS ONÇAS
* Em 1789, a água subiu nas ruas principais a doze palmos.
Desde a época de sua fundação, seja como povoado ou vila, ARACATI sempre foi perseguida pelas águas do RIO JAGUARIBE.
Segundo GUSTAVO BARROSO, em seu livro À MARGEM da História do Ceará, de 1962, desde o início da fundação do ARACATI, essa vila e as terras onde assenta foram flageladas, nos anos de abundante inverno, pelas constantes inundações do JAGUARIBE, que, apesar de grande, obedece, como qualquer outro daquela região, ao regime torrencial.
Naturalmente as charqueadas muito sofriam com isso.
No ano de 1789, a água subiu nas ruas principais a doze palmos.
Fonte: LuaCheia
Desde a época de sua fundação, seja como povoado ou vila, ARACATI sempre foi perseguida pelas águas do RIO JAGUARIBE.
Segundo GUSTAVO BARROSO, em seu livro À MARGEM da História do Ceará, de 1962, desde o início da fundação do ARACATI, essa vila e as terras onde assenta foram flageladas, nos anos de abundante inverno, pelas constantes inundações do JAGUARIBE, que, apesar de grande, obedece, como qualquer outro daquela região, ao regime torrencial.
Naturalmente as charqueadas muito sofriam com isso.
No ano de 1789, a água subiu nas ruas principais a doze palmos.
Fonte: LuaCheia
sábado, 27 de junho de 2009
IV SALÃO DO TURISMO
* ARACATI NO IV SALÃO DO TURISMO.
ARACATI será destacado no IV Salão do Turismo, que acontece no início do mês de julho na cidade de São Paulo.
A Secretária do TURISMO, Cultura e Meio-ambiente de Aracati, Iane Sampaio foi convidada pelo Ministério do Turismo – MTUR para ser um dos palestrantes na Mesa de Debates do Núcleo de Conhecimento 2009, que tem como tema “Competitividade e Gestão dos 65 Destinos Indutores de Desenvolvimento do Turismo Regional”.
Vale ressaltar o grande trabalho do Grupo Gestor dos Destinos Indutores do Litoral Leste que, periodicamente se reúne com o intuito de desenvolver ações voltadas para o fortalecimento do Turismo Sustentável na nossa Região.
É motivo de orgulho até privilégio para o Aracati, uma vez que o Município será o único dos 65 destinos indutores a participar das palestras a serem proferidas no evento.
O sucesso e desafios para os próximos anos serão alguns dos assuntos apresentados por Iane Sampaio. O IV Salão do Turismo acontecerá de 01 a 05 de julho no Anhembi, em São Paulo.
* Fonte: Blog do Aracati
ARACATI será destacado no IV Salão do Turismo, que acontece no início do mês de julho na cidade de São Paulo.
A Secretária do TURISMO, Cultura e Meio-ambiente de Aracati, Iane Sampaio foi convidada pelo Ministério do Turismo – MTUR para ser um dos palestrantes na Mesa de Debates do Núcleo de Conhecimento 2009, que tem como tema “Competitividade e Gestão dos 65 Destinos Indutores de Desenvolvimento do Turismo Regional”.
Vale ressaltar o grande trabalho do Grupo Gestor dos Destinos Indutores do Litoral Leste que, periodicamente se reúne com o intuito de desenvolver ações voltadas para o fortalecimento do Turismo Sustentável na nossa Região.
É motivo de orgulho até privilégio para o Aracati, uma vez que o Município será o único dos 65 destinos indutores a participar das palestras a serem proferidas no evento.
O sucesso e desafios para os próximos anos serão alguns dos assuntos apresentados por Iane Sampaio. O IV Salão do Turismo acontecerá de 01 a 05 de julho no Anhembi, em São Paulo.
* Fonte: Blog do Aracati
quarta-feira, 17 de junho de 2009
RIO JAGUARIBE
RIO JAGUARIBE - Fortim, Ceará, Brasil.
RIO JAGUARIBE, foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão, provocando até cheias. Passadas décadas de degradação ambiental, finalmente hoje o RIO JAGUARIBE recebe o apoio do Estado e da União.
PONTE SOBRE O "RIO JAGARIBE"
Um dia o RIO JAGUARIBE Nesse rio de mato, lixo e areia, tudo passa. Até água. Um dia foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão. Mas continua degradado, assoreado e “mutilado”’, esperando ser lembrado pelo ser humano.
A agonia do principal rio do Ceará, de onde nascem as principais reservas hídricas que abastecem o Estado, ganha eco e ressonância. O dia de hoje entra para a história. O discurso isolado dos defensores nos 21 municípios de sua bacia é, pela primeira vez, unido e amplificado. O Rio Jaguaribe, ou “rio das onças”, não tem mais esse bicho do mato, mas tem história, tem pessoas, e agora tem mais chances de reviver, com a união do Movimento dos Povos do RIO JAGUARIBE, que será lançado, nesta quarta-feira (17/06) à tarde, em Limoeiro do Norte, pelo vice-governador Francisco Pinheiro e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Em cada município por onde o rio passa, são encontradas diferentes paisagens: carnaubeira, nas suas margens típicas, pés de oiticica, pássaros em seus galhos, o homem em pé na beira da ponte tentando pescar algum peixe distraído, a lavadeira terminando de enxaguar numa pedra as roupas de casa e das famílias mais abastadas, em busca de trocados. Em alguns pontos, como em MORADA NOVA, é frágil; noutros, como FORTIM, é forte e imponente. Mas o que se precisa saber é que carnaubeiras, oiticicas, juazeiros, jucás, mutambeiras e canafístulas são vegetais hoje raros nas ribeiras; que mal sabe a lavadeira que, sem uma lavanderia pública, também está poluindo as águas com sabão, assim como dezenas de casas que, em LIMOEIRO, tem no rio não só o próprio quintal como o lixão particular.
PRIMEIRAS OCUPAÇÕ: O RIO JAGUARIBE nasce no alto da SERRA DA JOANINHAS, em TAUÁ, e deságua no OCEANO ATLÂNTICO em FORTIM, no Litoral Leste.
De um ponto a outro tem percorrido cerca de 670km em metade do território cearense.
Nos anos 1700 teve suas terras divididas em sesmarias, ou seja, roubados os espaços dos índios da região — historicamente é nas margens dos rios que se dá o curso principal das primeiras ocupações dos espaços. Ali foram expulsos ou mesmo exterminados os índios tapuias, canindés, icós, janduins, cariris, piacus, cariús e jucás.
Para além disso, havia outras dezenas de povos indígenas que tiveram na beira do JAGUARIBE o cenário de extermínio em várias batalhas da famosa e ingloriosa Guerra dos Bárbaros (1650-1720), o maior levante dos povos indígenas contra a colonização do sertão nordeste do Brasil.
CASTANHÃO.
Cerca de quatro séculos após o extermínio, colonização e sucessivas ocupações econômicas (agricultura e pecuária), o rio que proporcionou a habitação civilizatória ainda é o mesmo que assegura o abastecimento. São dele os dois maiores açudes do Ceará, o ORÓS e o CASTANHÃO, que ainda levará água para toda a Região Metropolitana de Fortaleza e evitará colapso no abastecimento, tamanha é a relevância do “rio das onças”. As águas das chuvas deste ano empanzinaram o leito, mas esconderam temporariamente uma realidade: um rio assoreado, com bancos de terra em seu leito, tornando-se mais largo e raso, com a “ajuda” das margens destruídas pela ação do homem, que crava estacas de ferro e cimento para sua moradia e é responsável pelos entulhos que, boiando ou afundando, poluem.“Onde estava o jaguaribano que não compreendeu o que estava acontecendo?
Por que cruzaram os braços, por que me viraram as costas, por que perderam o respeito pela vida?
Afinal onde está o homem? Onde estão as mulheres?
Onde estão os jovens? As crianças?
Nas escolas, nas faculdades? Nos campos irrigados, nas indústrias, nos supermercados? No comércio, nos bares, nas feiras? Nas ruas, nas praças, nos campos de futebol? Nas instituições bancárias, nos mercados, nas construções? Nas igrejas, nas festas? Nas emissoras de rádios? Nas câmaras municipais, nas prefeituras, nos tribunais, nos fóruns?
E o que fazem? O que pensam?”, afirma a professora Iolanda Freitas de Castro, do Comitê de Defesa do RIO JAGUARIBE em Limoeiro.
É um dos vários comitês que estão sendo criados na Região pelo S.O.S. JAGUARIBE, idealizados pelos jornalistas Ivonete Maia e Moacir Maia, e que hoje é uma realidade muito mais ampla com o Movimento dos Povos Unidos, lançado pelo vice-governador, e professor, Francisco Pinheiro, natural do município de Jaguaribe.
Obras de dragagem para retirada de entulhos no Rio Jaguaribe buscaram minimizar os efeitos das cheias.
“O rio sofre com vários problemas, mas eu destaco o assoreamento e a poluição. Existe uma proposta, ainda não formatada em projeto, que é para a recomposição das matas ciliares, e com o movimento dos povos do rio vamos discutir e amadurecer essa idéia, outra questão é a poluição do esgotamento sanitário, mas o governo já está apoiando a construção de aterros sanitários consorciados. Mas também sofre com a poluição por agrotóxicos e é preciso sensibilidade para tratar disso”, afirma o vice-governador do Estado, que se diz angustiado ao saber que o rio hoje não é o mesmo da infância.
Na visita do ministro do meio ambiente Carlos Minc, o vice-governador vai pedir que a pasta federal contemple as ações de preservação do rio em seus recursos financeiros, incluindo-o nos projetos ambientais. Eles estarão reunidos com a sociedade e autoridades locais, na beira do Rio Jaguaribe, no “estacionamento das carroças”, em Limoeiro do Norte, logo mais às 14h30, com apresentações culturais e também o lançamento de um portal na internet para divulgar e articular as ações em prol do rio.
O JAGUARIBE é a lua inspiradora dos poetas jaguaribanos. “Meu rio é como se fosse”, diz em verso o Padre Assis Pitombeira, de Limoeiro, continuado na voz de Eugênio Leandro: “rio sem meias palavras/de fúrias napoleônicas. Sangrou, chorou em Orós, saltou cercas em Jaguaribe/ rugiu no Castanhão, acuou em Tabuleiro. Espreguiçou-se nas águas dos espinhos de Limoeiro, até se espalhar nas baixas do ARACATI”. “Era solto como um folgoso alazão, conhecia o mar revolto e a revolta do sertão”, lembra o poeta Luciano Maia.
FIQUE POR DENTRO: Movimento quer monitorar resíduos.
A bacia hidrográfica do JAGUARIBE compreende uma área de 80.547 km², em 55% do Estado, abrangendo 81 municípios (embora só atravesse 21 deles). É constituído das sub-bacias do BANABUIÚ, BAIXO JAGUARIBE, ALTO JAGUARIBE, MÉDIO JAGUARIBE E RIO SALGADO. Neles estão os açudes TRUSSU, ORÓS E CASTAMHÃO, com quase 50% da reserva da água do Estado. O Movimento dos Povos do Rio Jaguaribe tem como principais diretrizes acompanhar a destinação dos recursos para as ações na BACIA DO RIO JAGUARIBE; propor a execução de planos e projetos, participar com outras instituições afins nas políticas ambientais e promover fóruns municipais como instrumento de mobilização.
O portal que será colocado na internet será a rede social a envolver o rio, que na região já conta com o apoio de alguns segmentos.
PESQUISAS ACADÊMICAS: Estudos revelam degradação - Limoeiro do Norte
A natureza é reflexo daquilo que o ser humano faz com ela e consigo próprio. Onde há destruição ambiental há, também, degradação social, econômica e política. E não é frase de efeito, é comprovação de estudos acadêmicos, de pesquisadores preocupados em entender o que se passa no rio onde tudo passa - além de água.
Alunos e professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece, por meio do campus de Limoeiro do Norte) aproveitam dados subutilizados dos institutos de pesquisa e, junto aos próprios levantamentos, produzem trabalhos de graduação, mestrado e doutorado discutindo os dilemas nas áreas ribeirinhas, que estão saindo das prateleiras acadêmicas e se transformando nos maiores estudos socioambientais no Ceará do início do século XXI.
Estudos das pesquisadoras Patrícia Verônica, Francisca Daniele, Maria Irles e Nájila Rejane, da UFC, sintetizados no artigo intitulado “A propensão à degradação ambiental na mesorregião de Jaguaribe”, a partir da leitura de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apontaram Morada Nova, Russas e Limoeiro do Norte, nesta ordem, como os de maior índice de propensão à degradação geral (juntando os critérios sociais, ambientais e econômicos); sendo Fortim, Quixeré e Limoeiro mais propensos à degradação social; Pereiro, Morada Nova e Palhano à degradação ambiental; e Russas, Morada Nova e Limoeiro do Norte mais propensos à degradação econômica.Também estão em campo pesquisadores da UFC, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tratando da história da formação social do Rio Jaguaribe, com a coordenação dos professores Eurípedes Funes, Adelaide Gonçalves e Kênia Rios, do Departamento de História. “Estamos há um ano concentrando estudos dentro da relação natureza e cultura, que vai desde o processo da história do rio, passando pela ocupação do vale inteiro. Visitamos vários segmentos do rio, conversamos com pessoas que vivem em seu entorno, e ao mesmo tempo atentos à história de nascimento do Jaguaribe”, comenta Eurípedes, lembrando a importância de trabalhos desenvolvidos por outros pesquisadores na Faculdade Dom Aureliano Matos (Fafidam). “O movimento ajudará na interação dos estudos”.
Fonte: Diário do Nordeste
RIO JAGUARIBE, foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão, provocando até cheias. Passadas décadas de degradação ambiental, finalmente hoje o RIO JAGUARIBE recebe o apoio do Estado e da União.
PONTE SOBRE O "RIO JAGARIBE"
Um dia o RIO JAGUARIBE Nesse rio de mato, lixo e areia, tudo passa. Até água. Um dia foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão. Mas continua degradado, assoreado e “mutilado”’, esperando ser lembrado pelo ser humano.
A agonia do principal rio do Ceará, de onde nascem as principais reservas hídricas que abastecem o Estado, ganha eco e ressonância. O dia de hoje entra para a história. O discurso isolado dos defensores nos 21 municípios de sua bacia é, pela primeira vez, unido e amplificado. O Rio Jaguaribe, ou “rio das onças”, não tem mais esse bicho do mato, mas tem história, tem pessoas, e agora tem mais chances de reviver, com a união do Movimento dos Povos do RIO JAGUARIBE, que será lançado, nesta quarta-feira (17/06) à tarde, em Limoeiro do Norte, pelo vice-governador Francisco Pinheiro e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Em cada município por onde o rio passa, são encontradas diferentes paisagens: carnaubeira, nas suas margens típicas, pés de oiticica, pássaros em seus galhos, o homem em pé na beira da ponte tentando pescar algum peixe distraído, a lavadeira terminando de enxaguar numa pedra as roupas de casa e das famílias mais abastadas, em busca de trocados. Em alguns pontos, como em MORADA NOVA, é frágil; noutros, como FORTIM, é forte e imponente. Mas o que se precisa saber é que carnaubeiras, oiticicas, juazeiros, jucás, mutambeiras e canafístulas são vegetais hoje raros nas ribeiras; que mal sabe a lavadeira que, sem uma lavanderia pública, também está poluindo as águas com sabão, assim como dezenas de casas que, em LIMOEIRO, tem no rio não só o próprio quintal como o lixão particular.
PRIMEIRAS OCUPAÇÕ: O RIO JAGUARIBE nasce no alto da SERRA DA JOANINHAS, em TAUÁ, e deságua no OCEANO ATLÂNTICO em FORTIM, no Litoral Leste.
De um ponto a outro tem percorrido cerca de 670km em metade do território cearense.
Nos anos 1700 teve suas terras divididas em sesmarias, ou seja, roubados os espaços dos índios da região — historicamente é nas margens dos rios que se dá o curso principal das primeiras ocupações dos espaços. Ali foram expulsos ou mesmo exterminados os índios tapuias, canindés, icós, janduins, cariris, piacus, cariús e jucás.
Para além disso, havia outras dezenas de povos indígenas que tiveram na beira do JAGUARIBE o cenário de extermínio em várias batalhas da famosa e ingloriosa Guerra dos Bárbaros (1650-1720), o maior levante dos povos indígenas contra a colonização do sertão nordeste do Brasil.
CASTANHÃO.
Cerca de quatro séculos após o extermínio, colonização e sucessivas ocupações econômicas (agricultura e pecuária), o rio que proporcionou a habitação civilizatória ainda é o mesmo que assegura o abastecimento. São dele os dois maiores açudes do Ceará, o ORÓS e o CASTANHÃO, que ainda levará água para toda a Região Metropolitana de Fortaleza e evitará colapso no abastecimento, tamanha é a relevância do “rio das onças”. As águas das chuvas deste ano empanzinaram o leito, mas esconderam temporariamente uma realidade: um rio assoreado, com bancos de terra em seu leito, tornando-se mais largo e raso, com a “ajuda” das margens destruídas pela ação do homem, que crava estacas de ferro e cimento para sua moradia e é responsável pelos entulhos que, boiando ou afundando, poluem.“Onde estava o jaguaribano que não compreendeu o que estava acontecendo?
Por que cruzaram os braços, por que me viraram as costas, por que perderam o respeito pela vida?
Afinal onde está o homem? Onde estão as mulheres?
Onde estão os jovens? As crianças?
Nas escolas, nas faculdades? Nos campos irrigados, nas indústrias, nos supermercados? No comércio, nos bares, nas feiras? Nas ruas, nas praças, nos campos de futebol? Nas instituições bancárias, nos mercados, nas construções? Nas igrejas, nas festas? Nas emissoras de rádios? Nas câmaras municipais, nas prefeituras, nos tribunais, nos fóruns?
E o que fazem? O que pensam?”, afirma a professora Iolanda Freitas de Castro, do Comitê de Defesa do RIO JAGUARIBE em Limoeiro.
É um dos vários comitês que estão sendo criados na Região pelo S.O.S. JAGUARIBE, idealizados pelos jornalistas Ivonete Maia e Moacir Maia, e que hoje é uma realidade muito mais ampla com o Movimento dos Povos Unidos, lançado pelo vice-governador, e professor, Francisco Pinheiro, natural do município de Jaguaribe.
Obras de dragagem para retirada de entulhos no Rio Jaguaribe buscaram minimizar os efeitos das cheias.
“O rio sofre com vários problemas, mas eu destaco o assoreamento e a poluição. Existe uma proposta, ainda não formatada em projeto, que é para a recomposição das matas ciliares, e com o movimento dos povos do rio vamos discutir e amadurecer essa idéia, outra questão é a poluição do esgotamento sanitário, mas o governo já está apoiando a construção de aterros sanitários consorciados. Mas também sofre com a poluição por agrotóxicos e é preciso sensibilidade para tratar disso”, afirma o vice-governador do Estado, que se diz angustiado ao saber que o rio hoje não é o mesmo da infância.
Na visita do ministro do meio ambiente Carlos Minc, o vice-governador vai pedir que a pasta federal contemple as ações de preservação do rio em seus recursos financeiros, incluindo-o nos projetos ambientais. Eles estarão reunidos com a sociedade e autoridades locais, na beira do Rio Jaguaribe, no “estacionamento das carroças”, em Limoeiro do Norte, logo mais às 14h30, com apresentações culturais e também o lançamento de um portal na internet para divulgar e articular as ações em prol do rio.
O JAGUARIBE é a lua inspiradora dos poetas jaguaribanos. “Meu rio é como se fosse”, diz em verso o Padre Assis Pitombeira, de Limoeiro, continuado na voz de Eugênio Leandro: “rio sem meias palavras/de fúrias napoleônicas. Sangrou, chorou em Orós, saltou cercas em Jaguaribe/ rugiu no Castanhão, acuou em Tabuleiro. Espreguiçou-se nas águas dos espinhos de Limoeiro, até se espalhar nas baixas do ARACATI”. “Era solto como um folgoso alazão, conhecia o mar revolto e a revolta do sertão”, lembra o poeta Luciano Maia.
FIQUE POR DENTRO: Movimento quer monitorar resíduos.
A bacia hidrográfica do JAGUARIBE compreende uma área de 80.547 km², em 55% do Estado, abrangendo 81 municípios (embora só atravesse 21 deles). É constituído das sub-bacias do BANABUIÚ, BAIXO JAGUARIBE, ALTO JAGUARIBE, MÉDIO JAGUARIBE E RIO SALGADO. Neles estão os açudes TRUSSU, ORÓS E CASTAMHÃO, com quase 50% da reserva da água do Estado. O Movimento dos Povos do Rio Jaguaribe tem como principais diretrizes acompanhar a destinação dos recursos para as ações na BACIA DO RIO JAGUARIBE; propor a execução de planos e projetos, participar com outras instituições afins nas políticas ambientais e promover fóruns municipais como instrumento de mobilização.
O portal que será colocado na internet será a rede social a envolver o rio, que na região já conta com o apoio de alguns segmentos.
PESQUISAS ACADÊMICAS: Estudos revelam degradação - Limoeiro do Norte
A natureza é reflexo daquilo que o ser humano faz com ela e consigo próprio. Onde há destruição ambiental há, também, degradação social, econômica e política. E não é frase de efeito, é comprovação de estudos acadêmicos, de pesquisadores preocupados em entender o que se passa no rio onde tudo passa - além de água.
Alunos e professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece, por meio do campus de Limoeiro do Norte) aproveitam dados subutilizados dos institutos de pesquisa e, junto aos próprios levantamentos, produzem trabalhos de graduação, mestrado e doutorado discutindo os dilemas nas áreas ribeirinhas, que estão saindo das prateleiras acadêmicas e se transformando nos maiores estudos socioambientais no Ceará do início do século XXI.
Estudos das pesquisadoras Patrícia Verônica, Francisca Daniele, Maria Irles e Nájila Rejane, da UFC, sintetizados no artigo intitulado “A propensão à degradação ambiental na mesorregião de Jaguaribe”, a partir da leitura de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apontaram Morada Nova, Russas e Limoeiro do Norte, nesta ordem, como os de maior índice de propensão à degradação geral (juntando os critérios sociais, ambientais e econômicos); sendo Fortim, Quixeré e Limoeiro mais propensos à degradação social; Pereiro, Morada Nova e Palhano à degradação ambiental; e Russas, Morada Nova e Limoeiro do Norte mais propensos à degradação econômica.Também estão em campo pesquisadores da UFC, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tratando da história da formação social do Rio Jaguaribe, com a coordenação dos professores Eurípedes Funes, Adelaide Gonçalves e Kênia Rios, do Departamento de História. “Estamos há um ano concentrando estudos dentro da relação natureza e cultura, que vai desde o processo da história do rio, passando pela ocupação do vale inteiro. Visitamos vários segmentos do rio, conversamos com pessoas que vivem em seu entorno, e ao mesmo tempo atentos à história de nascimento do Jaguaribe”, comenta Eurípedes, lembrando a importância de trabalhos desenvolvidos por outros pesquisadores na Faculdade Dom Aureliano Matos (Fafidam). “O movimento ajudará na interação dos estudos”.
Fonte: Diário do Nordeste
terça-feira, 9 de junho de 2009
FORTES CHUVAS EM ITAIÇABA
* RIO JAGUARIBE, ITAIÇABA - Ceará, BrasilITAIÇABA SOFRE COM AS CHEIAS: "Situação de emergência em Itaiçaba, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes no Vale do Jaguaribe. O número de desabrigados aumentou e para evitar mais alagamentos uma barragem foi arrombada.
Um trecho do rio Palhano já voltou a seguir o curso natural e desaguar no Jaguaribe. Segundo o prefeito da cidade, arrombar a barragem era a única alternativa para tentar reduzir os alagamentos em Itaiçaba. “O curso do rio foi modificado para a construção do Canal do Trabalhador, em invernos rigorosos, as consequências aparecem”, disse ele.
O nível do rio Jaguaribe continua a subir, resultado da sangria de açudes na região. O número de famílias desalojadas também aumentou, já são 120 que tiveram que deixar as suas casas. Elas estão abrigadas em prédios públicos, escolas, creches e galpões de fábricas."
Fonte:TV Verdes Mares
Um trecho do rio Palhano já voltou a seguir o curso natural e desaguar no Jaguaribe. Segundo o prefeito da cidade, arrombar a barragem era a única alternativa para tentar reduzir os alagamentos em Itaiçaba. “O curso do rio foi modificado para a construção do Canal do Trabalhador, em invernos rigorosos, as consequências aparecem”, disse ele.
O nível do rio Jaguaribe continua a subir, resultado da sangria de açudes na região. O número de famílias desalojadas também aumentou, já são 120 que tiveram que deixar as suas casas. Elas estão abrigadas em prédios públicos, escolas, creches e galpões de fábricas."
Fonte:TV Verdes Mares
sábado, 28 de março de 2009
CANOA QUEBRADA
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
CARNAVAL
“Carnaval Aracati 2009: O Carnaval do Ceará é aqui!”.
Por www.diariodonordeste.com.br
30 de janeiro de 2009
Carnaval em três fases e 12 dias de folia. Aracati é só folia no período de 14 a 25 de fevereiro de 2009 com o “Carnaval Aracati 2009: O Carnaval do Ceará é aqui!”.
Historicamente, a folia no município reúne um público de 300 mil pessoas. Este ano os organizadores esperam mais e projetam atrair 400 mil pessoas. Grandes atrações do cenário artístico nacional e local vão marcar presença na cidade.
A Rua Coronel Alexanzito abrigará os tradicionais blocos carnavalescos, configurando-se ali o carnaval cultural. Na Rua Coronel Pompeu desfilarão os trios elétricos, enquanto na praia de Majorlândia, o espaço é para bandas com muito axé, frevo e samba, repertórios que mostram a brasilidade do povo aracatiense. Ao todo, será uma temporada de 12 dias de folia.
O carnaval cultural de Aracati é composto por blocos carnavalescos que desfilam pela Rua Coronel Alexanzito, dotada de relevante conjunto histórico-arquitetônico tombado pelo Iphan. Este carnaval tem como ênfase principal a participação da população local na execução do desfile, além de ter como público-alvo famílias com criança e a presença freqüente de pessoas idosas. A oportunidade é imperdível para os foliões relembrarem os tempos idos, através de marchinhas tocadas pelas tradicionais charangas, como a Banda Chico de Janes. Maracatus de Fortaleza também vão marcar presença, proporcionando mais brilho à folia, de domingo a terça-feira, a partir das 17 horas.
Quem curte carnaval com trios elétricos tem encontro marcado na Avenida Coronel Pompeu. O encontro dos trios ocorrerá já a partir da sexta-feira que antecede o período momino. Todos os dias se apresentarão cinco bandas.
O pré-Carnaval já está ´rolando´ na cidade, todos os sábados, até o dia sete de fevereiro, na Praça Dom Luís, a popular ´Praça da Coluna´, com a animação da Banda Chico de Janes.
No dia 14 de fevereiro haverá escolha da Rainha do Carnaval de Aracati, no Mirante das Gamboas. ´A partir do dia 14 são 12 dias de folia em Aracati´, assegura a titular da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, Iane Sampaio Moreira Lima. Segundo ela, os foliões contarão com toda a estrutura necessária para brincar com tranqüilidade.
PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL 2009 EM ARACATI
14 de fevereiro (sábado) - Baile de Carnaval com escolha da rainha e do rei momo do Carnaval 2009, às 22 horas, no Complexo Turístico Mirante das Gamboas;
15 de fevereiro (domingo) - Lá vem o Chico -machinhas de Carnaval com a Banda Chico de Janes na Praça Marechal Deodoro, a partir das 18 horas;
16 de fevereiro (segunda) - Ensaio aberto do Louca Mania, às 20 horas, no Centro de Juventude;
18 de fevereiro (quarta) - Carnaval Infantil (escolas), com trio elétrico, às 16 horas; e Carnaval Gospel, às 20 horas (Malucos por Jesus), ambos na Avenida Coronel Pompeu;
19 de fevereiro (quinta) - Arrastão com blocos alternativos com trio elétrico, na Avenida Coronel Pompeu, a partir das 20 horas;
20 de fevereiro (sexta) - Carnaval na Rua Coronel Pompeu com trios elétricos, a partir das 21 horas;
21, 22, 23 e 24 de fevereiro (sábado a terça) - Carnaval na praia (palco e banda), a partir das 11 horas; Carnaval na Avenida Coronel Pompeu com trios elétricos e bandas, a partir das 21 horas;
22, 23 e 24 de fevereiro (domingo a terça) - Carnaval Cultural com competição e desfile dos blocos carnavalescos tradicionais de Aracati;
25 de fevereiro (quarta) - Bloco dos Loucos ao meio dia, saindo da Praça Marechal Deodoro e percorrendo as ruas de Aracati.
Fonte: Caderno TURISMO DN
LITORAL LESTE (24/1/2009)
Pré-Carnaval revive antigos bailes
A ONG Artes do Fazer resolveu trazer o balanço e a musicalidade das marchinhas do passado para o pré-Carnaval
Aracati. Não é só uma questão de saudosismo, mas de identidade cultural.
Os Carnavais de antigamente fazem falta para muita gente — que à época viveu ou só nasceu depois.
O município de Aracati, localizado no Litoral Leste do Estado do Ceará, é conhecido por seu Carnaval praiano, e pelas multidões na Rua Coronel Alexanzito, a popular Rua Grande. E o pré-Carnaval? Não se fazem mais pré-Carnavais como antigamente, pelo menos antes que hoje anoiteça. É quando grupo de jovens de Aracati lançam o movimento “Revivendo os grandes Carnavais”, que pretende se firmar como evento pré-carnavalesco “in memorian” dos antigos bailes nos clubes da cidade.
Preconceitos à parte, mas, ao contrário do Carnaval contemporâneo, rico em cores, misturas, diferentes batidas e, muitas vezes, pobreza poética, as marchinhas carnavalescas ainda encantam gentes de todas as idades. Ainda e sempre. Narram uma época de sentimentos, conquistas amorosas e boemia (se hoje a influência é baiana, aquela era carioca).
Antigamente: “O teu cabelo não nega, mulata/ Porque és mulata na cor...”. Na cidade de Aracati dos Anos 70 e 80, havia o Carnaval da elite e das classes menos abastadas nos antigos Aracati Clube e Sete Clube, respectivamente.
Felizmente, a bipolarização social até mesmo no Carnaval é passado, mas trazer o balanço e a musicalidade das marchinhas são desejos presentes do professor Leandro Lima e de outros 14 amigos, entre professores, advogados, engenheiros, e outros profissionais liberais que fazem a Organização Não Governamental (ONG) Instituto Artes do Fazer, que atua em quatro linhas de projetos: Educação, Cultura, Meio Ambiente e Economia Solidária.
“Aracati fica bastante movimentada nos dias de Carnaval, mas percebemos que, no mês de janeiro e em fevereiro, antes da Folia de Momo, não há eventos com a característica de pré-Carnaval, então pretendemos revitalizar isso”, garante Leandro Lima. Neste sábado e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, as noites da Praça da Coluna da Hora, próximo à Igreja Matriz, serão de festa a partir das 18h, com apresentação de alguns dos antigos blocos. A partir das 19h, animação com a banda Chico de Janes. Será permitida, sem cadastro prévio, a venda de comidas e bebidas por ambulantes na praça. A festa tem o apoio da Prefeitura de Aracati, por meio da Secretaria da Cultura, Turismo e Meio Ambiente.
OBJETIVO
"A nossa intenção é movimentar a cidade de Aracati com marchinhas antes do carnaval".
Leandro Lima
Movimento pré-carnavalesco
Mais informações:
Pré-Carnaval do município de Aracati
Dias 24 e 31 de janeiro e 7 de fevereiro
(88) 8835.1031
Por www.diariodonordeste.com.br
30 de janeiro de 2009
Carnaval em três fases e 12 dias de folia. Aracati é só folia no período de 14 a 25 de fevereiro de 2009 com o “Carnaval Aracati 2009: O Carnaval do Ceará é aqui!”.
Historicamente, a folia no município reúne um público de 300 mil pessoas. Este ano os organizadores esperam mais e projetam atrair 400 mil pessoas. Grandes atrações do cenário artístico nacional e local vão marcar presença na cidade.
A Rua Coronel Alexanzito abrigará os tradicionais blocos carnavalescos, configurando-se ali o carnaval cultural. Na Rua Coronel Pompeu desfilarão os trios elétricos, enquanto na praia de Majorlândia, o espaço é para bandas com muito axé, frevo e samba, repertórios que mostram a brasilidade do povo aracatiense. Ao todo, será uma temporada de 12 dias de folia.
O carnaval cultural de Aracati é composto por blocos carnavalescos que desfilam pela Rua Coronel Alexanzito, dotada de relevante conjunto histórico-arquitetônico tombado pelo Iphan. Este carnaval tem como ênfase principal a participação da população local na execução do desfile, além de ter como público-alvo famílias com criança e a presença freqüente de pessoas idosas. A oportunidade é imperdível para os foliões relembrarem os tempos idos, através de marchinhas tocadas pelas tradicionais charangas, como a Banda Chico de Janes. Maracatus de Fortaleza também vão marcar presença, proporcionando mais brilho à folia, de domingo a terça-feira, a partir das 17 horas.
Quem curte carnaval com trios elétricos tem encontro marcado na Avenida Coronel Pompeu. O encontro dos trios ocorrerá já a partir da sexta-feira que antecede o período momino. Todos os dias se apresentarão cinco bandas.
O pré-Carnaval já está ´rolando´ na cidade, todos os sábados, até o dia sete de fevereiro, na Praça Dom Luís, a popular ´Praça da Coluna´, com a animação da Banda Chico de Janes.
No dia 14 de fevereiro haverá escolha da Rainha do Carnaval de Aracati, no Mirante das Gamboas. ´A partir do dia 14 são 12 dias de folia em Aracati´, assegura a titular da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, Iane Sampaio Moreira Lima. Segundo ela, os foliões contarão com toda a estrutura necessária para brincar com tranqüilidade.
PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL 2009 EM ARACATI
14 de fevereiro (sábado) - Baile de Carnaval com escolha da rainha e do rei momo do Carnaval 2009, às 22 horas, no Complexo Turístico Mirante das Gamboas;
15 de fevereiro (domingo) - Lá vem o Chico -machinhas de Carnaval com a Banda Chico de Janes na Praça Marechal Deodoro, a partir das 18 horas;
16 de fevereiro (segunda) - Ensaio aberto do Louca Mania, às 20 horas, no Centro de Juventude;
18 de fevereiro (quarta) - Carnaval Infantil (escolas), com trio elétrico, às 16 horas; e Carnaval Gospel, às 20 horas (Malucos por Jesus), ambos na Avenida Coronel Pompeu;
19 de fevereiro (quinta) - Arrastão com blocos alternativos com trio elétrico, na Avenida Coronel Pompeu, a partir das 20 horas;
20 de fevereiro (sexta) - Carnaval na Rua Coronel Pompeu com trios elétricos, a partir das 21 horas;
21, 22, 23 e 24 de fevereiro (sábado a terça) - Carnaval na praia (palco e banda), a partir das 11 horas; Carnaval na Avenida Coronel Pompeu com trios elétricos e bandas, a partir das 21 horas;
22, 23 e 24 de fevereiro (domingo a terça) - Carnaval Cultural com competição e desfile dos blocos carnavalescos tradicionais de Aracati;
25 de fevereiro (quarta) - Bloco dos Loucos ao meio dia, saindo da Praça Marechal Deodoro e percorrendo as ruas de Aracati.
Fonte: Caderno TURISMO DN
LITORAL LESTE (24/1/2009)
Pré-Carnaval revive antigos bailes
A ONG Artes do Fazer resolveu trazer o balanço e a musicalidade das marchinhas do passado para o pré-Carnaval
Aracati. Não é só uma questão de saudosismo, mas de identidade cultural.
Os Carnavais de antigamente fazem falta para muita gente — que à época viveu ou só nasceu depois.
O município de Aracati, localizado no Litoral Leste do Estado do Ceará, é conhecido por seu Carnaval praiano, e pelas multidões na Rua Coronel Alexanzito, a popular Rua Grande. E o pré-Carnaval? Não se fazem mais pré-Carnavais como antigamente, pelo menos antes que hoje anoiteça. É quando grupo de jovens de Aracati lançam o movimento “Revivendo os grandes Carnavais”, que pretende se firmar como evento pré-carnavalesco “in memorian” dos antigos bailes nos clubes da cidade.
Preconceitos à parte, mas, ao contrário do Carnaval contemporâneo, rico em cores, misturas, diferentes batidas e, muitas vezes, pobreza poética, as marchinhas carnavalescas ainda encantam gentes de todas as idades. Ainda e sempre. Narram uma época de sentimentos, conquistas amorosas e boemia (se hoje a influência é baiana, aquela era carioca).
Antigamente: “O teu cabelo não nega, mulata/ Porque és mulata na cor...”. Na cidade de Aracati dos Anos 70 e 80, havia o Carnaval da elite e das classes menos abastadas nos antigos Aracati Clube e Sete Clube, respectivamente.
Felizmente, a bipolarização social até mesmo no Carnaval é passado, mas trazer o balanço e a musicalidade das marchinhas são desejos presentes do professor Leandro Lima e de outros 14 amigos, entre professores, advogados, engenheiros, e outros profissionais liberais que fazem a Organização Não Governamental (ONG) Instituto Artes do Fazer, que atua em quatro linhas de projetos: Educação, Cultura, Meio Ambiente e Economia Solidária.
“Aracati fica bastante movimentada nos dias de Carnaval, mas percebemos que, no mês de janeiro e em fevereiro, antes da Folia de Momo, não há eventos com a característica de pré-Carnaval, então pretendemos revitalizar isso”, garante Leandro Lima. Neste sábado e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro, as noites da Praça da Coluna da Hora, próximo à Igreja Matriz, serão de festa a partir das 18h, com apresentação de alguns dos antigos blocos. A partir das 19h, animação com a banda Chico de Janes. Será permitida, sem cadastro prévio, a venda de comidas e bebidas por ambulantes na praça. A festa tem o apoio da Prefeitura de Aracati, por meio da Secretaria da Cultura, Turismo e Meio Ambiente.
OBJETIVO
"A nossa intenção é movimentar a cidade de Aracati com marchinhas antes do carnaval".
Leandro Lima
Movimento pré-carnavalesco
Mais informações:
Pré-Carnaval do município de Aracati
Dias 24 e 31 de janeiro e 7 de fevereiro
(88) 8835.1031
O ARTESANAL DE ARACATI POR TRÊS GERAÇÕES!!!
. Em Aracati, o visitante confere o trabalho artesanal (labirinto) praticado por três gerações e conhece a história do município guardada no antigo casario azulejado.
. A caminho de Canoa Quebrada, o viajante cruza o majestoso Rio Jaguaribe com suas águas soberanas e chega à cidade dos bons ventos. O que seria apenas uma passagem vira turismo cultural. Aracati se revela no esplendor dos azulejos coloridos, no casario histórico e na beleza de seus labirintos. Arquitetura autêntica, homogênea e cheia de cor de prédios e sobrados exala história. Não por acaso, o acervo virou monumento nacional. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, o Museu Jaguaribano e as construções antigas na Rua Coronel Alexanzito são os destaques do roteiro cultural. Uma viagem no tempo glorioso dos ciclos econômicos no Ceará.
O sítio histórico abre espaços para a interação com a zona praieira de Aracati, onde a natureza exuberante vira inspiração para a arte do labirinto. A atividade se dissemina em pontos diversos e segue sertão adentro por mãos hábeis que fazem surgir peças de suprema delicadeza numa expressão legítima de cearensidade.
Na localidade do Cumbe e na praia da Majorlândia, a arte herdada de Portugal aclimatou-se e virou domínio de mulheres, a maioria companheiras de pescadores. Por amor à arte e para incrementar a renda familiar, elas viraram artesãs de labirinto, as populares labirinteiras, trafegando pelos sinuosos caminhos da arte popular.
O labirinto se mantém vivo e colorido e ganha espaço também em peças de vestuário masculino e feminino. Pequenas aprendizes asseguram a continuidade da arte, que receberam das mães e avós.
Mas, há quem reforce a tradição, como o comerciante Gerardo de Freitas, apelidado de Gerardo Tiralíngua, o único homem no Ceará integrado à arte secularmente feminina. Tiralíngua é considerado como o ´bendito´ entre as mulheres labirinteiras e nada fica a dever em criatividade, que absorveu no olhar e na repetição, buscando ainda mais sinuosidade na arte.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
PRAIAS
. IGREJA DE CANOA QUEBRADA - Aracati, Ceará, Brasil
Fonte: Aracati Net
Antes de viajar a CANOA QUEBRADA, visite o Site: www.portalcanoaquebrada.com.br
Distante 13 Km da sede, a Praia Internacional de Canoa Quebrada rica em belezas naturais, famosa pelas suas dunas e falésias. Seu nome se deve ao acidente ocorrido em 1650, com a embarcação do navegador português Capitão Aires da Cunha, que ao chegar de Portugal, bateu num rochedo e quase naufragou, vindo desembarcar emergencialmente nessa enseada. Cantada por Caetano Veloso, esta praia de fama internacional desde a época de 70, quando começou a ser descoberta por turistas, "hippies", mochileiros e naturalistas do mundo inteiro, que tinham de caminhar cerca de 1 Km subindo uma extensa duna, já foi considerada uma das mais lindas do mundo. Seu símbolo é a meia lua e a estrela, esculpido em diversas falésias avermelhadas, que significa um ideal de vida alternativo. Nos anos 80, entrou de vez para os roteiros turísticos do mundo inteiro graças ao asfaltamento da única estrada de acesso. Atualmente deixou de ser apenas a praia dos mochileiros para ser procurada também por turistas mais exigentes. Lugar tranqüilo, com areia clara, fofa e mar verde protegido por recifes. A nota triste fica por conta da ação de pichadores nas falésias. A vila é muito agitada e tem excelente infra-estrutura turística, de dia é puro lazer e à noite com casas de forrós, pagodes, sambas e serestas, tendo como centro a Rua Principal, apelidada de "Broadway" numa alusão à movimentada avenida de Nova Iorque. O sol é lazer puro; à noite, os forrós, pagodes, sambas e serestas. Uma festa para os olhos, com dunas gigantescas. Labirinteiras mostram sua arte e como as faz. Passeio de jangada no mar, bugres na areia, cavalgadas. Lazer farto.
. MAJORLÂNDIA
FONTE: Aracati Net
Fundada em fins de 1937, pelo Major Bruno da Silva Figueiredo, é o local ao qual se deve à origem do artesanato em areia colorida. Situa-se em meio a denso coqueiral, oferecendo na vila, bonitos artesanatos em areia colorida "ao vivo", onde o visitante escolhe a paisagem e desenho que deseja levar e oferecer a alguém. Atrações com esculturas gigantes, quando o artista da terra viu as falésias como instrumento de trabalho e dignificou a sua arte.A temperatura da água é de aproximadamente 27°C própria para o banho. Praia de areia clara, onde os ventos mais fortes ocorrem nos meses de julho a outubro Tipicamente de veraneio, onde a atividade pesqueira é muito presente. As jangadas retornam do mar no final da tarde, dando a opção dos veranistas comprarem peixe fresco.
QUIXÁBA
FONTE: Aracati Net
Localizada a 31 Km da sede. É uma praia que é em verdade núcleo de pescadores. Bucólica, matuta e simplória. É encantadora por suas falésias e rusticidades. Um fato que veio constituir uma atração turística, foi a presença da atriz Florinda Bulkan, durante suas férias, buscando isolar-se da agitação dos grandes centros urbanos. É impressionante a forma ímpar das falésias, nesta praia de areia branca, fina e fontes d'agua pura e cristalina. Mar calmo, com poucos rochedos, bem propício à pesca. Conheça o trabalho de esculturas nas falésias do Sr. Elias, na Pousada Refúgio Dourado, um verdadeiro atelier a céu aberto.
RETIRINHO
FONTE: Aracati Net
Distante 42 Km da sede, praia rústica e que possuí atrações especiais, formadas pelo represamento das águas do rio que nela desemboca e a conseqüente formação de uma lagoa piscina muito apreciada para o banho e que ao sangrar para o mar forma uma cachoeira que é uma gostosura. Mar calmo com pedras sobre a areia. Há uma vila de nativos próxima à orla. Na pousada, além do mirante "Som das Águas", há um agradável banho, numa pequena queda d´agua formada pelo desvio do Riacho São Francisco pouco antes de sua foz.
LAGOA DO MATO
FONTE: Aracati Net
Lagoa do Mato é um pequeno núcleo praiano basicamente ocupado por pescadores, com acesso por estrada de barro e uma paisagem nativa exuberante. Entretanto, já apresenta sinais de desrespeito ao ambiente natural como algumas casas de veraneio instaladas sobre suas falésias brancas à beira-mar.
Fonte: Aracati Net
Antes de viajar a CANOA QUEBRADA, visite o Site: www.portalcanoaquebrada.com.br
Distante 13 Km da sede, a Praia Internacional de Canoa Quebrada rica em belezas naturais, famosa pelas suas dunas e falésias. Seu nome se deve ao acidente ocorrido em 1650, com a embarcação do navegador português Capitão Aires da Cunha, que ao chegar de Portugal, bateu num rochedo e quase naufragou, vindo desembarcar emergencialmente nessa enseada. Cantada por Caetano Veloso, esta praia de fama internacional desde a época de 70, quando começou a ser descoberta por turistas, "hippies", mochileiros e naturalistas do mundo inteiro, que tinham de caminhar cerca de 1 Km subindo uma extensa duna, já foi considerada uma das mais lindas do mundo. Seu símbolo é a meia lua e a estrela, esculpido em diversas falésias avermelhadas, que significa um ideal de vida alternativo. Nos anos 80, entrou de vez para os roteiros turísticos do mundo inteiro graças ao asfaltamento da única estrada de acesso. Atualmente deixou de ser apenas a praia dos mochileiros para ser procurada também por turistas mais exigentes. Lugar tranqüilo, com areia clara, fofa e mar verde protegido por recifes. A nota triste fica por conta da ação de pichadores nas falésias. A vila é muito agitada e tem excelente infra-estrutura turística, de dia é puro lazer e à noite com casas de forrós, pagodes, sambas e serestas, tendo como centro a Rua Principal, apelidada de "Broadway" numa alusão à movimentada avenida de Nova Iorque. O sol é lazer puro; à noite, os forrós, pagodes, sambas e serestas. Uma festa para os olhos, com dunas gigantescas. Labirinteiras mostram sua arte e como as faz. Passeio de jangada no mar, bugres na areia, cavalgadas. Lazer farto.
. MAJORLÂNDIA
FONTE: Aracati Net
Fundada em fins de 1937, pelo Major Bruno da Silva Figueiredo, é o local ao qual se deve à origem do artesanato em areia colorida. Situa-se em meio a denso coqueiral, oferecendo na vila, bonitos artesanatos em areia colorida "ao vivo", onde o visitante escolhe a paisagem e desenho que deseja levar e oferecer a alguém. Atrações com esculturas gigantes, quando o artista da terra viu as falésias como instrumento de trabalho e dignificou a sua arte.A temperatura da água é de aproximadamente 27°C própria para o banho. Praia de areia clara, onde os ventos mais fortes ocorrem nos meses de julho a outubro Tipicamente de veraneio, onde a atividade pesqueira é muito presente. As jangadas retornam do mar no final da tarde, dando a opção dos veranistas comprarem peixe fresco.
QUIXÁBA
FONTE: Aracati Net
Localizada a 31 Km da sede. É uma praia que é em verdade núcleo de pescadores. Bucólica, matuta e simplória. É encantadora por suas falésias e rusticidades. Um fato que veio constituir uma atração turística, foi a presença da atriz Florinda Bulkan, durante suas férias, buscando isolar-se da agitação dos grandes centros urbanos. É impressionante a forma ímpar das falésias, nesta praia de areia branca, fina e fontes d'agua pura e cristalina. Mar calmo, com poucos rochedos, bem propício à pesca. Conheça o trabalho de esculturas nas falésias do Sr. Elias, na Pousada Refúgio Dourado, um verdadeiro atelier a céu aberto.
RETIRINHO
FONTE: Aracati Net
Distante 42 Km da sede, praia rústica e que possuí atrações especiais, formadas pelo represamento das águas do rio que nela desemboca e a conseqüente formação de uma lagoa piscina muito apreciada para o banho e que ao sangrar para o mar forma uma cachoeira que é uma gostosura. Mar calmo com pedras sobre a areia. Há uma vila de nativos próxima à orla. Na pousada, além do mirante "Som das Águas", há um agradável banho, numa pequena queda d´agua formada pelo desvio do Riacho São Francisco pouco antes de sua foz.
LAGOA DO MATO
FONTE: Aracati Net
Lagoa do Mato é um pequeno núcleo praiano basicamente ocupado por pescadores, com acesso por estrada de barro e uma paisagem nativa exuberante. Entretanto, já apresenta sinais de desrespeito ao ambiente natural como algumas casas de veraneio instaladas sobre suas falésias brancas à beira-mar.
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