terça-feira, 11 de março de 2008

ARACATI - Ceará - Brasil

* História de Aracati

Aracati teve início com o funcionamento das oficinas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competividade da pecuária no Estado.

A grande causa do desenvolvimento do Ceará foi a possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque (é preparado de modo parecido ao da carne seca, a diferença está na maior quantidade de sal).

Em 1740, o pequeno arraial de São José dos Barcos foi elevado à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati. Nesta época já existiam oficiais em Aracati.

De pouca em pouco o povoado São José do Porto dos Barcos foi crescendo. Ergueram-se uma capela em 1714.

Em 10 de fevereiro de 1748, foi inaugurada a Vila e também no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.

Aracati foi considerada a vila mais populosa, chegando a ser mais bonita que a capital.

Em 1829, foi apresentada na Assembléia Geral do Ceará uma proposta que queria transferir a sede do governo da capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.

Em 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade.
Aracati é um município do Ceará, tem 68.673 habitantes numa área de 1.229,194 km2. Gentílico: Aracatiense.

* ARACATI (Marciano Ponciano – Poeta Aracatiense)
“Um vento soprou a embarcação do espanhol Vicente Yanez Pinzon a 2 de fevereiro de 1500 descobrindo em terras do Aracati, o Brasil. Esse povo que encanta tem a pluralidade das raças. Foi construído ao longo do seu tempo o forte de São Lourenço; chamam-no de São José do Porto dos Barcos, nomeiam-no Cruz das Almas e como Deus sabe, abençoam-te de Santa Cruz do Aracati. Porta de entrada de centenas de colonos portugueses, pernambucanos e paraibanos. Só Teu Jaguaribe sabe das embarcações que por ele navegaram, grandes embarcações destinadas a comprar charque e para cá trazer tecidos finos e artigos de além-mar. E tu Aracati, és um empório de expressão, o maior.
Vejo famílias antigas construírem o aldeamento, o povoado, a vila e a cidade. São belas as tuas ruas onde desfilam blocos carnavalescos ostentando casarões coloniais com traços de artesãos que suaram a tua beleza. O valor do teu povo está na firmeza com que se colocam em seu tempo Adolfo Caminha, Paula Ney, Jacques Klein, filhos aracatienses e servos da arte, filhos do mundo”.

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