Quem chega à vila, descoberta por acaso em 1685, ainda sente a magia do lugar, considerado o paraíso hippie dos anos 70 e 80. No entanto, não deixa de perceber que Canoa Quebrada deixou essa marca no passado e hoje é, sem dúvida, um destino turístico para outro tipo de público, de maior poder econômico e intelectual e com uma visão sócio-ambiental mais ampla."É isso que nos interessa", afirma o diretor geral da Associação dos Empreendedores de Canoa Quebrada, Luís Nogueira. Segundo ele, não é a toa todo o esforço feito pelos empresários do lugar para alcançar esse objetivo.
A melhoria na infraestrutura das pousadas e restaurantes salta aos olhos dos visitantes cearenses e de outras partes do Brasil e do mundo. "É de chamar atenção mesmo. Quando estive aqui, há alguns anos, sofri com a hospedagem. Na época, muito a desejar", conta a turista gaúcha Petra Diana do Nascimento e Silva, de 42 anos.
A melhoria nas acomodações para bem receber os turistas veio se somar às belezas do destino, como falésias, dunas, mar límpido e um pôr de sol maravilhoso. "Onde a pessoa encontra, no mesmo lugar, patrimônio histórico e natural, mar com águas mornas, várias opções de lazer e uma noite agitada, como a da nossa Broadway?", questiona Luís Nogueira.Com uma população de três mil habitantes, temperatura média de 27°C, vento constante e o sol presente quase o ano todo, a vila também atrai aficionados por esportes radicais, como kitesurf, parapente e surfe, que aproveitam o cenário.
Compilado do Diário do Nordeste Online
