* ARACATI NO IV SALÃO DO TURISMO.
ARACATI será destacado no IV Salão do Turismo, que acontece no início do mês de julho na cidade de São Paulo.
A Secretária do TURISMO, Cultura e Meio-ambiente de Aracati, Iane Sampaio foi convidada pelo Ministério do Turismo – MTUR para ser um dos palestrantes na Mesa de Debates do Núcleo de Conhecimento 2009, que tem como tema “Competitividade e Gestão dos 65 Destinos Indutores de Desenvolvimento do Turismo Regional”.
Vale ressaltar o grande trabalho do Grupo Gestor dos Destinos Indutores do Litoral Leste que, periodicamente se reúne com o intuito de desenvolver ações voltadas para o fortalecimento do Turismo Sustentável na nossa Região.
É motivo de orgulho até privilégio para o Aracati, uma vez que o Município será o único dos 65 destinos indutores a participar das palestras a serem proferidas no evento.
O sucesso e desafios para os próximos anos serão alguns dos assuntos apresentados por Iane Sampaio. O IV Salão do Turismo acontecerá de 01 a 05 de julho no Anhembi, em São Paulo.
* Fonte: Blog do Aracati
* Charles Chaplin: "A VIDA é uma PEÇA DE TEATRO que não permite ensaios. Por isso CANTE, RIA, DANCE, CHORE e VIVA INTENSAMENTE cada momento de sua vida...antes que a CORTINA SE FECHE, e a peça termine SEM APLAUSOS".
sábado, 27 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
RIO JAGUARIBE
RIO JAGUARIBE - Fortim, Ceará, Brasil.
RIO JAGUARIBE, foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão, provocando até cheias. Passadas décadas de degradação ambiental, finalmente hoje o RIO JAGUARIBE recebe o apoio do Estado e da União.
PONTE SOBRE O "RIO JAGARIBE"
Um dia o RIO JAGUARIBE Nesse rio de mato, lixo e areia, tudo passa. Até água. Um dia foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão. Mas continua degradado, assoreado e “mutilado”’, esperando ser lembrado pelo ser humano.
A agonia do principal rio do Ceará, de onde nascem as principais reservas hídricas que abastecem o Estado, ganha eco e ressonância. O dia de hoje entra para a história. O discurso isolado dos defensores nos 21 municípios de sua bacia é, pela primeira vez, unido e amplificado. O Rio Jaguaribe, ou “rio das onças”, não tem mais esse bicho do mato, mas tem história, tem pessoas, e agora tem mais chances de reviver, com a união do Movimento dos Povos do RIO JAGUARIBE, que será lançado, nesta quarta-feira (17/06) à tarde, em Limoeiro do Norte, pelo vice-governador Francisco Pinheiro e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Em cada município por onde o rio passa, são encontradas diferentes paisagens: carnaubeira, nas suas margens típicas, pés de oiticica, pássaros em seus galhos, o homem em pé na beira da ponte tentando pescar algum peixe distraído, a lavadeira terminando de enxaguar numa pedra as roupas de casa e das famílias mais abastadas, em busca de trocados. Em alguns pontos, como em MORADA NOVA, é frágil; noutros, como FORTIM, é forte e imponente. Mas o que se precisa saber é que carnaubeiras, oiticicas, juazeiros, jucás, mutambeiras e canafístulas são vegetais hoje raros nas ribeiras; que mal sabe a lavadeira que, sem uma lavanderia pública, também está poluindo as águas com sabão, assim como dezenas de casas que, em LIMOEIRO, tem no rio não só o próprio quintal como o lixão particular.
PRIMEIRAS OCUPAÇÕ: O RIO JAGUARIBE nasce no alto da SERRA DA JOANINHAS, em TAUÁ, e deságua no OCEANO ATLÂNTICO em FORTIM, no Litoral Leste.
De um ponto a outro tem percorrido cerca de 670km em metade do território cearense.
Nos anos 1700 teve suas terras divididas em sesmarias, ou seja, roubados os espaços dos índios da região — historicamente é nas margens dos rios que se dá o curso principal das primeiras ocupações dos espaços. Ali foram expulsos ou mesmo exterminados os índios tapuias, canindés, icós, janduins, cariris, piacus, cariús e jucás.
Para além disso, havia outras dezenas de povos indígenas que tiveram na beira do JAGUARIBE o cenário de extermínio em várias batalhas da famosa e ingloriosa Guerra dos Bárbaros (1650-1720), o maior levante dos povos indígenas contra a colonização do sertão nordeste do Brasil.
CASTANHÃO.
Cerca de quatro séculos após o extermínio, colonização e sucessivas ocupações econômicas (agricultura e pecuária), o rio que proporcionou a habitação civilizatória ainda é o mesmo que assegura o abastecimento. São dele os dois maiores açudes do Ceará, o ORÓS e o CASTANHÃO, que ainda levará água para toda a Região Metropolitana de Fortaleza e evitará colapso no abastecimento, tamanha é a relevância do “rio das onças”. As águas das chuvas deste ano empanzinaram o leito, mas esconderam temporariamente uma realidade: um rio assoreado, com bancos de terra em seu leito, tornando-se mais largo e raso, com a “ajuda” das margens destruídas pela ação do homem, que crava estacas de ferro e cimento para sua moradia e é responsável pelos entulhos que, boiando ou afundando, poluem.“Onde estava o jaguaribano que não compreendeu o que estava acontecendo?
Por que cruzaram os braços, por que me viraram as costas, por que perderam o respeito pela vida?
Afinal onde está o homem? Onde estão as mulheres?
Onde estão os jovens? As crianças?
Nas escolas, nas faculdades? Nos campos irrigados, nas indústrias, nos supermercados? No comércio, nos bares, nas feiras? Nas ruas, nas praças, nos campos de futebol? Nas instituições bancárias, nos mercados, nas construções? Nas igrejas, nas festas? Nas emissoras de rádios? Nas câmaras municipais, nas prefeituras, nos tribunais, nos fóruns?
E o que fazem? O que pensam?”, afirma a professora Iolanda Freitas de Castro, do Comitê de Defesa do RIO JAGUARIBE em Limoeiro.
É um dos vários comitês que estão sendo criados na Região pelo S.O.S. JAGUARIBE, idealizados pelos jornalistas Ivonete Maia e Moacir Maia, e que hoje é uma realidade muito mais ampla com o Movimento dos Povos Unidos, lançado pelo vice-governador, e professor, Francisco Pinheiro, natural do município de Jaguaribe.
Obras de dragagem para retirada de entulhos no Rio Jaguaribe buscaram minimizar os efeitos das cheias.
“O rio sofre com vários problemas, mas eu destaco o assoreamento e a poluição. Existe uma proposta, ainda não formatada em projeto, que é para a recomposição das matas ciliares, e com o movimento dos povos do rio vamos discutir e amadurecer essa idéia, outra questão é a poluição do esgotamento sanitário, mas o governo já está apoiando a construção de aterros sanitários consorciados. Mas também sofre com a poluição por agrotóxicos e é preciso sensibilidade para tratar disso”, afirma o vice-governador do Estado, que se diz angustiado ao saber que o rio hoje não é o mesmo da infância.
Na visita do ministro do meio ambiente Carlos Minc, o vice-governador vai pedir que a pasta federal contemple as ações de preservação do rio em seus recursos financeiros, incluindo-o nos projetos ambientais. Eles estarão reunidos com a sociedade e autoridades locais, na beira do Rio Jaguaribe, no “estacionamento das carroças”, em Limoeiro do Norte, logo mais às 14h30, com apresentações culturais e também o lançamento de um portal na internet para divulgar e articular as ações em prol do rio.
O JAGUARIBE é a lua inspiradora dos poetas jaguaribanos. “Meu rio é como se fosse”, diz em verso o Padre Assis Pitombeira, de Limoeiro, continuado na voz de Eugênio Leandro: “rio sem meias palavras/de fúrias napoleônicas. Sangrou, chorou em Orós, saltou cercas em Jaguaribe/ rugiu no Castanhão, acuou em Tabuleiro. Espreguiçou-se nas águas dos espinhos de Limoeiro, até se espalhar nas baixas do ARACATI”. “Era solto como um folgoso alazão, conhecia o mar revolto e a revolta do sertão”, lembra o poeta Luciano Maia.
FIQUE POR DENTRO: Movimento quer monitorar resíduos.
A bacia hidrográfica do JAGUARIBE compreende uma área de 80.547 km², em 55% do Estado, abrangendo 81 municípios (embora só atravesse 21 deles). É constituído das sub-bacias do BANABUIÚ, BAIXO JAGUARIBE, ALTO JAGUARIBE, MÉDIO JAGUARIBE E RIO SALGADO. Neles estão os açudes TRUSSU, ORÓS E CASTAMHÃO, com quase 50% da reserva da água do Estado. O Movimento dos Povos do Rio Jaguaribe tem como principais diretrizes acompanhar a destinação dos recursos para as ações na BACIA DO RIO JAGUARIBE; propor a execução de planos e projetos, participar com outras instituições afins nas políticas ambientais e promover fóruns municipais como instrumento de mobilização.
O portal que será colocado na internet será a rede social a envolver o rio, que na região já conta com o apoio de alguns segmentos.
PESQUISAS ACADÊMICAS: Estudos revelam degradação - Limoeiro do Norte
A natureza é reflexo daquilo que o ser humano faz com ela e consigo próprio. Onde há destruição ambiental há, também, degradação social, econômica e política. E não é frase de efeito, é comprovação de estudos acadêmicos, de pesquisadores preocupados em entender o que se passa no rio onde tudo passa - além de água.
Alunos e professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece, por meio do campus de Limoeiro do Norte) aproveitam dados subutilizados dos institutos de pesquisa e, junto aos próprios levantamentos, produzem trabalhos de graduação, mestrado e doutorado discutindo os dilemas nas áreas ribeirinhas, que estão saindo das prateleiras acadêmicas e se transformando nos maiores estudos socioambientais no Ceará do início do século XXI.
Estudos das pesquisadoras Patrícia Verônica, Francisca Daniele, Maria Irles e Nájila Rejane, da UFC, sintetizados no artigo intitulado “A propensão à degradação ambiental na mesorregião de Jaguaribe”, a partir da leitura de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apontaram Morada Nova, Russas e Limoeiro do Norte, nesta ordem, como os de maior índice de propensão à degradação geral (juntando os critérios sociais, ambientais e econômicos); sendo Fortim, Quixeré e Limoeiro mais propensos à degradação social; Pereiro, Morada Nova e Palhano à degradação ambiental; e Russas, Morada Nova e Limoeiro do Norte mais propensos à degradação econômica.Também estão em campo pesquisadores da UFC, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tratando da história da formação social do Rio Jaguaribe, com a coordenação dos professores Eurípedes Funes, Adelaide Gonçalves e Kênia Rios, do Departamento de História. “Estamos há um ano concentrando estudos dentro da relação natureza e cultura, que vai desde o processo da história do rio, passando pela ocupação do vale inteiro. Visitamos vários segmentos do rio, conversamos com pessoas que vivem em seu entorno, e ao mesmo tempo atentos à história de nascimento do Jaguaribe”, comenta Eurípedes, lembrando a importância de trabalhos desenvolvidos por outros pesquisadores na Faculdade Dom Aureliano Matos (Fafidam). “O movimento ajudará na interação dos estudos”.
Fonte: Diário do Nordeste
RIO JAGUARIBE, foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão, provocando até cheias. Passadas décadas de degradação ambiental, finalmente hoje o RIO JAGUARIBE recebe o apoio do Estado e da União.
PONTE SOBRE O "RIO JAGARIBE"
Um dia o RIO JAGUARIBE Nesse rio de mato, lixo e areia, tudo passa. Até água. Um dia foi o maior rio seco do mundo, mas foi lembrado pelas águas, que hoje correm em quase toda sua extensão. Mas continua degradado, assoreado e “mutilado”’, esperando ser lembrado pelo ser humano.
A agonia do principal rio do Ceará, de onde nascem as principais reservas hídricas que abastecem o Estado, ganha eco e ressonância. O dia de hoje entra para a história. O discurso isolado dos defensores nos 21 municípios de sua bacia é, pela primeira vez, unido e amplificado. O Rio Jaguaribe, ou “rio das onças”, não tem mais esse bicho do mato, mas tem história, tem pessoas, e agora tem mais chances de reviver, com a união do Movimento dos Povos do RIO JAGUARIBE, que será lançado, nesta quarta-feira (17/06) à tarde, em Limoeiro do Norte, pelo vice-governador Francisco Pinheiro e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Em cada município por onde o rio passa, são encontradas diferentes paisagens: carnaubeira, nas suas margens típicas, pés de oiticica, pássaros em seus galhos, o homem em pé na beira da ponte tentando pescar algum peixe distraído, a lavadeira terminando de enxaguar numa pedra as roupas de casa e das famílias mais abastadas, em busca de trocados. Em alguns pontos, como em MORADA NOVA, é frágil; noutros, como FORTIM, é forte e imponente. Mas o que se precisa saber é que carnaubeiras, oiticicas, juazeiros, jucás, mutambeiras e canafístulas são vegetais hoje raros nas ribeiras; que mal sabe a lavadeira que, sem uma lavanderia pública, também está poluindo as águas com sabão, assim como dezenas de casas que, em LIMOEIRO, tem no rio não só o próprio quintal como o lixão particular.
PRIMEIRAS OCUPAÇÕ: O RIO JAGUARIBE nasce no alto da SERRA DA JOANINHAS, em TAUÁ, e deságua no OCEANO ATLÂNTICO em FORTIM, no Litoral Leste.
De um ponto a outro tem percorrido cerca de 670km em metade do território cearense.
Nos anos 1700 teve suas terras divididas em sesmarias, ou seja, roubados os espaços dos índios da região — historicamente é nas margens dos rios que se dá o curso principal das primeiras ocupações dos espaços. Ali foram expulsos ou mesmo exterminados os índios tapuias, canindés, icós, janduins, cariris, piacus, cariús e jucás.
Para além disso, havia outras dezenas de povos indígenas que tiveram na beira do JAGUARIBE o cenário de extermínio em várias batalhas da famosa e ingloriosa Guerra dos Bárbaros (1650-1720), o maior levante dos povos indígenas contra a colonização do sertão nordeste do Brasil.
CASTANHÃO.
Cerca de quatro séculos após o extermínio, colonização e sucessivas ocupações econômicas (agricultura e pecuária), o rio que proporcionou a habitação civilizatória ainda é o mesmo que assegura o abastecimento. São dele os dois maiores açudes do Ceará, o ORÓS e o CASTANHÃO, que ainda levará água para toda a Região Metropolitana de Fortaleza e evitará colapso no abastecimento, tamanha é a relevância do “rio das onças”. As águas das chuvas deste ano empanzinaram o leito, mas esconderam temporariamente uma realidade: um rio assoreado, com bancos de terra em seu leito, tornando-se mais largo e raso, com a “ajuda” das margens destruídas pela ação do homem, que crava estacas de ferro e cimento para sua moradia e é responsável pelos entulhos que, boiando ou afundando, poluem.“Onde estava o jaguaribano que não compreendeu o que estava acontecendo?
Por que cruzaram os braços, por que me viraram as costas, por que perderam o respeito pela vida?
Afinal onde está o homem? Onde estão as mulheres?
Onde estão os jovens? As crianças?
Nas escolas, nas faculdades? Nos campos irrigados, nas indústrias, nos supermercados? No comércio, nos bares, nas feiras? Nas ruas, nas praças, nos campos de futebol? Nas instituições bancárias, nos mercados, nas construções? Nas igrejas, nas festas? Nas emissoras de rádios? Nas câmaras municipais, nas prefeituras, nos tribunais, nos fóruns?
E o que fazem? O que pensam?”, afirma a professora Iolanda Freitas de Castro, do Comitê de Defesa do RIO JAGUARIBE em Limoeiro.
É um dos vários comitês que estão sendo criados na Região pelo S.O.S. JAGUARIBE, idealizados pelos jornalistas Ivonete Maia e Moacir Maia, e que hoje é uma realidade muito mais ampla com o Movimento dos Povos Unidos, lançado pelo vice-governador, e professor, Francisco Pinheiro, natural do município de Jaguaribe.
Obras de dragagem para retirada de entulhos no Rio Jaguaribe buscaram minimizar os efeitos das cheias.
“O rio sofre com vários problemas, mas eu destaco o assoreamento e a poluição. Existe uma proposta, ainda não formatada em projeto, que é para a recomposição das matas ciliares, e com o movimento dos povos do rio vamos discutir e amadurecer essa idéia, outra questão é a poluição do esgotamento sanitário, mas o governo já está apoiando a construção de aterros sanitários consorciados. Mas também sofre com a poluição por agrotóxicos e é preciso sensibilidade para tratar disso”, afirma o vice-governador do Estado, que se diz angustiado ao saber que o rio hoje não é o mesmo da infância.
Na visita do ministro do meio ambiente Carlos Minc, o vice-governador vai pedir que a pasta federal contemple as ações de preservação do rio em seus recursos financeiros, incluindo-o nos projetos ambientais. Eles estarão reunidos com a sociedade e autoridades locais, na beira do Rio Jaguaribe, no “estacionamento das carroças”, em Limoeiro do Norte, logo mais às 14h30, com apresentações culturais e também o lançamento de um portal na internet para divulgar e articular as ações em prol do rio.
O JAGUARIBE é a lua inspiradora dos poetas jaguaribanos. “Meu rio é como se fosse”, diz em verso o Padre Assis Pitombeira, de Limoeiro, continuado na voz de Eugênio Leandro: “rio sem meias palavras/de fúrias napoleônicas. Sangrou, chorou em Orós, saltou cercas em Jaguaribe/ rugiu no Castanhão, acuou em Tabuleiro. Espreguiçou-se nas águas dos espinhos de Limoeiro, até se espalhar nas baixas do ARACATI”. “Era solto como um folgoso alazão, conhecia o mar revolto e a revolta do sertão”, lembra o poeta Luciano Maia.
FIQUE POR DENTRO: Movimento quer monitorar resíduos.
A bacia hidrográfica do JAGUARIBE compreende uma área de 80.547 km², em 55% do Estado, abrangendo 81 municípios (embora só atravesse 21 deles). É constituído das sub-bacias do BANABUIÚ, BAIXO JAGUARIBE, ALTO JAGUARIBE, MÉDIO JAGUARIBE E RIO SALGADO. Neles estão os açudes TRUSSU, ORÓS E CASTAMHÃO, com quase 50% da reserva da água do Estado. O Movimento dos Povos do Rio Jaguaribe tem como principais diretrizes acompanhar a destinação dos recursos para as ações na BACIA DO RIO JAGUARIBE; propor a execução de planos e projetos, participar com outras instituições afins nas políticas ambientais e promover fóruns municipais como instrumento de mobilização.
O portal que será colocado na internet será a rede social a envolver o rio, que na região já conta com o apoio de alguns segmentos.
PESQUISAS ACADÊMICAS: Estudos revelam degradação - Limoeiro do Norte
A natureza é reflexo daquilo que o ser humano faz com ela e consigo próprio. Onde há destruição ambiental há, também, degradação social, econômica e política. E não é frase de efeito, é comprovação de estudos acadêmicos, de pesquisadores preocupados em entender o que se passa no rio onde tudo passa - além de água.
Alunos e professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (Uece, por meio do campus de Limoeiro do Norte) aproveitam dados subutilizados dos institutos de pesquisa e, junto aos próprios levantamentos, produzem trabalhos de graduação, mestrado e doutorado discutindo os dilemas nas áreas ribeirinhas, que estão saindo das prateleiras acadêmicas e se transformando nos maiores estudos socioambientais no Ceará do início do século XXI.
Estudos das pesquisadoras Patrícia Verônica, Francisca Daniele, Maria Irles e Nájila Rejane, da UFC, sintetizados no artigo intitulado “A propensão à degradação ambiental na mesorregião de Jaguaribe”, a partir da leitura de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apontaram Morada Nova, Russas e Limoeiro do Norte, nesta ordem, como os de maior índice de propensão à degradação geral (juntando os critérios sociais, ambientais e econômicos); sendo Fortim, Quixeré e Limoeiro mais propensos à degradação social; Pereiro, Morada Nova e Palhano à degradação ambiental; e Russas, Morada Nova e Limoeiro do Norte mais propensos à degradação econômica.Também estão em campo pesquisadores da UFC, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tratando da história da formação social do Rio Jaguaribe, com a coordenação dos professores Eurípedes Funes, Adelaide Gonçalves e Kênia Rios, do Departamento de História. “Estamos há um ano concentrando estudos dentro da relação natureza e cultura, que vai desde o processo da história do rio, passando pela ocupação do vale inteiro. Visitamos vários segmentos do rio, conversamos com pessoas que vivem em seu entorno, e ao mesmo tempo atentos à história de nascimento do Jaguaribe”, comenta Eurípedes, lembrando a importância de trabalhos desenvolvidos por outros pesquisadores na Faculdade Dom Aureliano Matos (Fafidam). “O movimento ajudará na interação dos estudos”.
Fonte: Diário do Nordeste
terça-feira, 9 de junho de 2009
FORTES CHUVAS EM ITAIÇABA
* RIO JAGUARIBE, ITAIÇABA - Ceará, BrasilITAIÇABA SOFRE COM AS CHEIAS: "Situação de emergência em Itaiçaba, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes no Vale do Jaguaribe. O número de desabrigados aumentou e para evitar mais alagamentos uma barragem foi arrombada.
Um trecho do rio Palhano já voltou a seguir o curso natural e desaguar no Jaguaribe. Segundo o prefeito da cidade, arrombar a barragem era a única alternativa para tentar reduzir os alagamentos em Itaiçaba. “O curso do rio foi modificado para a construção do Canal do Trabalhador, em invernos rigorosos, as consequências aparecem”, disse ele.
O nível do rio Jaguaribe continua a subir, resultado da sangria de açudes na região. O número de famílias desalojadas também aumentou, já são 120 que tiveram que deixar as suas casas. Elas estão abrigadas em prédios públicos, escolas, creches e galpões de fábricas."
Fonte:TV Verdes Mares
Um trecho do rio Palhano já voltou a seguir o curso natural e desaguar no Jaguaribe. Segundo o prefeito da cidade, arrombar a barragem era a única alternativa para tentar reduzir os alagamentos em Itaiçaba. “O curso do rio foi modificado para a construção do Canal do Trabalhador, em invernos rigorosos, as consequências aparecem”, disse ele.
O nível do rio Jaguaribe continua a subir, resultado da sangria de açudes na região. O número de famílias desalojadas também aumentou, já são 120 que tiveram que deixar as suas casas. Elas estão abrigadas em prédios públicos, escolas, creches e galpões de fábricas."
Fonte:TV Verdes Mares
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